4 de novembro de 2011
25 de setembro de 2011
Fim
"Coração bate dentro do meu peito
Mas bate sem compasso, nem jeito" (C.A.)

As mãos desencontram-se,
Os olhares vagos na saudade,
Aquela timidez peremptória,
A preocupação pela abundante falta de intimidade,
Veis perdidas no contexto,
Os corações abismados,
Lábios descaminham no ar,
As carícias esquecidas,
Os abraços estampados socialmente,
as palavras soltas preenchendo o silêncio da paixão,
ocultadas pelas magoas de dois amantes desentendidos,
E o amor?
O desamor.
Mas bate sem compasso, nem jeito" (C.A.)

As mãos desencontram-se,
Os olhares vagos na saudade,
Aquela timidez peremptória,
A preocupação pela abundante falta de intimidade,
Veis perdidas no contexto,
Os corações abismados,
Lábios descaminham no ar,
As carícias esquecidas,
Os abraços estampados socialmente,
as palavras soltas preenchendo o silêncio da paixão,
ocultadas pelas magoas de dois amantes desentendidos,
E o amor?
O desamor.
4 de setembro de 2011
Contorção do amor
Os corpos se encaixam, os corações se atritam.
Eis o abismo do amor.
(Mariana Lopes)
Eis o abismo do amor.
(Mariana Lopes)
4 de agosto de 2011
3 de agosto de 2011
But I love, love you
Ás vezes, sinto o refutar do sopro que me respondes ao dizer que também me amas.O Também da obrigação.
Como se o seu sentir devesse lutar contra a barreira de ar para aos meus ouvidos chegar.
Como se meus olhos fossem chamas a te queimar e ,então, para baixo recua o olhar num ímpeto de resgatar força alguma para pronunciá-las.
Dói a mim mais a sonoridade acanhada e incerta destas a teu próprio silêncio.

Às vezes,
Como se o seu sentir devesse lutar contra a barreira de ar para aos meus ouvidos chegar.
Como se meus olhos fossem chamas a te queimar e ,então, para baixo recua o olhar num ímpeto de resgatar força alguma para pronunciá-las.
Dói a mim mais a sonoridade acanhada e incerta destas a teu próprio silêncio.

Às vezes,
16 de julho de 2011
"Porque eu sei que é amor,
eu não peço nada em troca"

Essa minha mania de conjurar ao amor deliberadamente dilacera-me.
És um poço infinito e transbordante em meu peito. Sou somente uma garoa em tua mente.
És o motivo de meus olhares ao céu, enquanto descaminhamos pela terra serena.
Todavia, amar-te-ei sobre o eterno (mais do que me pertmitires).
Amar-te-ei além...

Essa minha mania de conjurar ao amor deliberadamente dilacera-me.
És um poço infinito e transbordante em meu peito. Sou somente uma garoa em tua mente.
És o motivo de meus olhares ao céu, enquanto descaminhamos pela terra serena.
Todavia, amar-te-ei sobre o eterno (mais do que me pertmitires).
Amar-te-ei além...
29 de junho de 2011
Despertou fatalmente.
28 de junho de 2011
Tangente a mim
"Como fosse um par que nessa valsa triste se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não, e por que não dizer que o mundo respirava mais se ela apertava assim?
Seu colo como se não fosse um tempo em que já fosse impróprio se dançar assim (...)"

Ao som dos bandolins,
traço, às avessas, o caminho guiado pelas pegadas divinas
a fim de deparar-me com a eterna esperada felicidade,
na dança ritmo ironizada da vida.
(Mariana Lopes)
E como não, e por que não dizer que o mundo respirava mais se ela apertava assim?
Seu colo como se não fosse um tempo em que já fosse impróprio se dançar assim (...)"

Ao som dos bandolins,
traço, às avessas, o caminho guiado pelas pegadas divinas
a fim de deparar-me com a eterna esperada felicidade,
na dança ritmo ironizada da vida.
(Mariana Lopes)
22 de junho de 2011
O clamor dos lábios
"Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita"
(Carlos Drummond de Andrade)

A mim,
é de tanto agrado quando, entre conversas corriqueiras feitas pra selar o dia, nossos lábios vão vagarosamente- todavia, ardentemente- suavizando-se.
Uma palavra, um toque; uma palavra, um deleite...Como num súbito estranhamento de quem já se conhece, mas precisam reconhecer-se; apalparem-se com a finalidade do aguçamento pertencente aos dois amantes e únicos entendedores.
Até que tais vocábulos sucumbem ao poder da paixão impetuosa e esquecidos são, para o momento em que os lábios , em plena brandura, não mais se clamarem.
(Mariana Lopes)
amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita"
(Carlos Drummond de Andrade)

A mim,
é de tanto agrado quando, entre conversas corriqueiras feitas pra selar o dia, nossos lábios vão vagarosamente- todavia, ardentemente- suavizando-se.
Uma palavra, um toque; uma palavra, um deleite...Como num súbito estranhamento de quem já se conhece, mas precisam reconhecer-se; apalparem-se com a finalidade do aguçamento pertencente aos dois amantes e únicos entendedores.
Até que tais vocábulos sucumbem ao poder da paixão impetuosa e esquecidos são, para o momento em que os lábios , em plena brandura, não mais se clamarem.
(Mariana Lopes)
13 de junho de 2011
Serei se me permitires
É essa minha mania de caçar palavras ou gestos que demonstrem seus sentimentos, às vezes, tão sutis a minha expansiva recepção; tão distantes ao alcance de minhas vênulas, que me entristecem.
É essa minha mania de te querer para o sempre que me prende na insegurança de um dia olhar para o chão e enchergar minha sombra solitária.
É essa minha mania constante de tentar, até no meu andar, explicitar-te todos os meus evasivos sentimentos por ti que te cobra tributariamente um pouco mais de sede pela paixão.
Peço-te o desagravo pela minha intensidade. Tua companheira serei, todavia não esqueçáis de querer-me, eternamente, como tua mulher pois , só assim, seremos protagonistas de um amor teatral envolto de aplausos harmônicos.
(Mariana Lopes)

Ademais, uma pitada de Chico :
"(...)E agora que cheguei eu quero a recompensa,
Eu quero a prenda imensa dos carinhos teus"
É essa minha mania de te querer para o sempre que me prende na insegurança de um dia olhar para o chão e enchergar minha sombra solitária.
É essa minha mania constante de tentar, até no meu andar, explicitar-te todos os meus evasivos sentimentos por ti que te cobra tributariamente um pouco mais de sede pela paixão.
Peço-te o desagravo pela minha intensidade. Tua companheira serei, todavia não esqueçáis de querer-me, eternamente, como tua mulher pois , só assim, seremos protagonistas de um amor teatral envolto de aplausos harmônicos.
(Mariana Lopes)

Ademais, uma pitada de Chico :
"(...)E agora que cheguei eu quero a recompensa,
Eu quero a prenda imensa dos carinhos teus"
24 de maio de 2011
"Ainda bem
Se puder sem medo
Não era o medo do escuro...
É a mente que na penunmbra solitária encontra um campo libertino,
vagando pelos ares sem pudor de si,
retirando as amarras do inconsciente, o qual projeta ilimitadamente a imagem da lembrança nostálgica, afobando meu coração que ressoa na harmonia do desabar do chão.

É. Confesso :
_Tenho medo do escuro oriundo do calar da noite e do falar da dor.

_Por favor, não solte a minha mão até o radiar da aurora.
(Mariana Lopes)
É a mente que na penunmbra solitária encontra um campo libertino,
vagando pelos ares sem pudor de si,
retirando as amarras do inconsciente, o qual projeta ilimitadamente a imagem da lembrança nostálgica, afobando meu coração que ressoa na harmonia do desabar do chão.

É. Confesso :
_Tenho medo do escuro oriundo do calar da noite e do falar da dor.

_Por favor, não solte a minha mão até o radiar da aurora.
(Mariana Lopes)
21 de maio de 2011
Quando a mão dele nos leva.
As travessias e travessuras da vida,
as idas e vindas são sempre idas ao horizonte.
A vida é uma predestinação divina, no entanto, há a falta de razão humana que nos incube a criar elos de amor.
Qualquer perda alheia, é uma perda própria.
Em contrapartida, um ganho próprio que expande o coração a fim de imprimí-lo todos os momentos de outrora viventes e , assim, fazer a nostalgia tornar-se presente. A consolação da dor é, pois, o acúmulo de todos os relicários.
Eis a vida, meus senhores:
Uma linha tênue entre os grãos de areia ao blue das nuvens.
Eis o fim desta:
Uma linha eterna de lembrança e puro amor.

Nunca pudera imaginar, quiçá sentir, o que é uma despedida,
não digo desta em que se entra no avião e acenos resplandescem da janela deixando marcas ao vento. Digo do adeus da vida, digo da benção dita ao pé da cama hospitalar e da última troca de olhares adornada por lágrimas e suspiros últimos delirantes.
...
Tu lutaste com o próprio ar pela alegria da vida , deixando a lição da perseverança.
Todavia, as cortinas brancas balançam com o soprar do chamado do Senhor, abrindo-se para a tua chegada na paz, onde a plenitude imperará para o teu desfrute.
as idas e vindas são sempre idas ao horizonte.
A vida é uma predestinação divina, no entanto, há a falta de razão humana que nos incube a criar elos de amor.
Qualquer perda alheia, é uma perda própria.
Em contrapartida, um ganho próprio que expande o coração a fim de imprimí-lo todos os momentos de outrora viventes e , assim, fazer a nostalgia tornar-se presente. A consolação da dor é, pois, o acúmulo de todos os relicários.
Eis a vida, meus senhores:
Uma linha tênue entre os grãos de areia ao blue das nuvens.
Eis o fim desta:
Uma linha eterna de lembrança e puro amor.
Nunca pudera imaginar, quiçá sentir, o que é uma despedida,
não digo desta em que se entra no avião e acenos resplandescem da janela deixando marcas ao vento. Digo do adeus da vida, digo da benção dita ao pé da cama hospitalar e da última troca de olhares adornada por lágrimas e suspiros últimos delirantes.
...
Tu lutaste com o próprio ar pela alegria da vida , deixando a lição da perseverança.
Todavia, as cortinas brancas balançam com o soprar do chamado do Senhor, abrindo-se para a tua chegada na paz, onde a plenitude imperará para o teu desfrute.
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