25 de setembro de 2011

Fim

"Coração bate dentro do meu peito
Mas bate sem compasso, nem jeito" (C.A.)



As mãos desencontram-se,
Os olhares vagos na saudade,
Aquela timidez peremptória,
A preocupação pela abundante falta de intimidade,
Veis perdidas no contexto,
Os corações abismados,
Lábios descaminham no ar,
As carícias esquecidas,
Os abraços estampados socialmente,
as palavras soltas preenchendo o silêncio da paixão,
ocultadas pelas magoas de dois amantes desentendidos,
E o amor?

O desamor.



"O fogo ilumina muito,
por muito pouco tempo
Por muito pouco tempo,
em muito pouco tempo
O fogo apaga tudo..."










Quando os olhos não mais se entendem,
o que fazer com o amor?

4 de setembro de 2011

Contorção do amor

Os corpos se encaixam, os corações se atritam.
Eis o abismo do amor.
(Mariana Lopes)