28 de março de 2010
Sombras da noite eterna
Á noite tudo parece perfeito, tão fácil, vêem-me àquelas alusões que no momento soam verdadeiras, talvez verdadeiras só a mim. Mas à luz clara do dia desfizeram-nas; voaram como sombras, tudo se tornou tão distante , talvez real.
(Mariana Lopes)
14 de março de 2010
Certezas incertas
"Gosto de certezas certas,
De atitudes concretas,
Palavras são muito abstratas.
A única incerteza que compreendo é a minha,
Mas essa existe pelos fatos decorrentes.
De mim, sei o que quero;
Dos outros, nem sei quem são,
Muito menos o que realmente querem de mim.
Gosto de olhar o céu
e admirar a Lua, as Estrelas...
Gosto da música ao fundo,
Da melodia que me preenche.
Gosto de seu toque,
mas está cada vez mais distante...
A minha mão, sem a tua, já se encontra perdida.
E minha única certeza é o que sinto.
O resto são inconstâncias ."
(Mariana Lopes)
De atitudes concretas,
Palavras são muito abstratas.
A única incerteza que compreendo é a minha,
Mas essa existe pelos fatos decorrentes.
De mim, sei o que quero;
Dos outros, nem sei quem são,
Muito menos o que realmente querem de mim.
Gosto de olhar o céu
e admirar a Lua, as Estrelas...
Gosto da música ao fundo,
Da melodia que me preenche.
Gosto de seu toque,
mas está cada vez mais distante...
A minha mão, sem a tua, já se encontra perdida.
E minha única certeza é o que sinto.
O resto são inconstâncias ."
(Mariana Lopes)
Meus olhos
Ah os meus olhos,
Tão pesados, tão profundos
Como um poço sem fundo .
Atentos ao mínimo movimento alheio,
Minucioso aos detalhes.
Mas basta um fluído percorrendo as finas veias desse corpo, antes esquecido,
Para se fecharem ao mundo.
Tudo passa a viver aqui, bem aqui.
Dentro de mim e mais nada.
(Mariana Lopes)
Tão pesados, tão profundos
Como um poço sem fundo .
Atentos ao mínimo movimento alheio,
Minucioso aos detalhes.
Mas basta um fluído percorrendo as finas veias desse corpo, antes esquecido,
Para se fecharem ao mundo.
Tudo passa a viver aqui, bem aqui.
Dentro de mim e mais nada.
(Mariana Lopes)
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão poerfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
( Clarice Lispector)
( Clarice Lispector)
Definição do eu
Procurei a definição no dicionário , quiçá por não poder me definir ou mera indiscrição ,e essa me agradou : um modo de existir . Cada qual existi a seu modo; o meu , tento traçar com o passar dos dias. Fujo do presente ,por pura incompatibilidade da tal realidade, para um passado idealizado ou um futuro utópico e lembro-me desse dito de mesma autoria : “Passado virou futuro , o futuro presente , e o presente ficou ausente com algumas nostalgias do passado.Antes do ontem vem o depois, quem é se preocupa com o que já foi ? Se as conseqüências chegarão amanhã. Quem se importa com o agora , se o tempo já passou? Tudo passa , tudo chega .O sol se põe e nasce a Lua.”
Olho pela janela e ,verdadeiramente ,a Lua lá está com suas belas estrelas confirmando a realidade .Todavia, buscarei perpetuamente por uma auto definição seja no ontem , no hoje ou no amanhã.
(Mariana Lopes)
O mar da vida
Somos simples areias movidas pelo vento,
Às vezes, nos levam longe, nos aproximam...
Voltas e voltas pelo mar...
Fim e recomeço,
Esperanças e desilusões
Persistência...
Tropeço sem volta,
Fim e fim.
A areia se desfaz,
E o mar vira céu.
(Mariana Lopes)
Às vezes, nos levam longe, nos aproximam...
Voltas e voltas pelo mar...
Fim e recomeço,
Esperanças e desilusões
Persistência...
Tropeço sem volta,
Fim e fim.
A areia se desfaz,
E o mar vira céu.
(Mariana Lopes)
Solidão acompanhada
Sozinha, sozinha, sozinha
Sempre ao lado, nunca junto.
Mas não me sinto só, sinto-me distante.
Longe, longe, longe...
Uma casa pouco visitada.
Meu eu, meu Deus e o abraço materno fazem-me companhia
Mas os outros, não há os outros...
Somente eu.
Lá no canto, com um livro na mão.
(Mariana Lopes)
Sempre ao lado, nunca junto.
Mas não me sinto só, sinto-me distante.
Longe, longe, longe...
Uma casa pouco visitada.
Meu eu, meu Deus e o abraço materno fazem-me companhia
Mas os outros, não há os outros...
Somente eu.
Lá no canto, com um livro na mão.
(Mariana Lopes)
Lembranças
Surge do nada, comentários vão-se , conversas vem-se junto algumas belas melodias e convencem...o coração já a mim não mais pertence. Um doce e mais meras palavras com as mão entrelaçadas , andamos sob o céu azul e aquele sorriso dentro de mim, era felicidade querendo sair.Foi bom até aí , depois ... alguns dias se passaram com mais algumas palavras até que minha ausência é substituída por recados desconhecidos, desconhecidos de mim, tento fechar e abrir os olhos novamente, mas não estou sonhando, ou melhor, tudo que ocorreu antes era um sonho, uma ilusão, agora a realidade ressurgiu...doeu.
Não queria explicações , mas soube os motivos sinceros, e foi-se ...
O meu novo e velho amor foi embora e eu fiquei.
Meu coração ainda não se acostumou com a ideia de que nossos olhos nunca mais se cruzarão, pois os dele tomaram outra direção ... E os meus , olham para todos os lados, e não acham o que meu coração teima em procurar. Está longe, longe de mim ...longe da minha visão...do meu coração.
(Mariana Lopes)
Não queria explicações , mas soube os motivos sinceros, e foi-se ...
O meu novo e velho amor foi embora e eu fiquei.
Meu coração ainda não se acostumou com a ideia de que nossos olhos nunca mais se cruzarão, pois os dele tomaram outra direção ... E os meus , olham para todos os lados, e não acham o que meu coração teima em procurar. Está longe, longe de mim ...longe da minha visão...do meu coração.
(Mariana Lopes)
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