21 de maio de 2011

Quando a mão dele nos leva.

As travessias e travessuras da vida,
as idas e vindas são sempre idas ao horizonte.
A vida é uma predestinação divina, no entanto, há a falta de razão humana que nos incube a criar elos de amor.
Qualquer perda alheia, é uma perda própria.
Em contrapartida, um ganho próprio que expande o coração a fim de imprimí-lo todos os momentos de outrora viventes e , assim, fazer a nostalgia tornar-se presente. A consolação da dor é, pois, o acúmulo de todos os relicários.
Eis a vida, meus senhores:
Uma linha tênue entre os grãos de areia ao blue das nuvens.
Eis o fim desta:
Uma linha eterna de lembrança e puro amor.






Nunca pudera imaginar, quiçá sentir, o que é uma despedida,
não digo desta em que se entra no avião e acenos resplandescem da janela deixando marcas ao vento. Digo do adeus da vida, digo da benção dita ao pé da cama hospitalar e da última troca de olhares adornada por lágrimas e suspiros últimos delirantes.

...

Tu lutaste com o próprio ar pela alegria da vida , deixando a lição da perseverança.
Todavia, as cortinas brancas balançam com o soprar do chamado do Senhor, abrindo-se para a tua chegada na paz, onde a plenitude imperará para o teu desfrute.

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